Peter Harris
Cofundador
Em outubro de 2019, Peter e Miranda, juntamente com seus colegas Chris e Susanna Naylor, sofreram um horrível acidente rodoviário durante uma viagem de trabalho na África do Sul. Apenas Peter e o motorista sobreviveram. Desde então, ele tem falado sobre a vida neste curta-metragem. No final de maio de 2020, Peter se aposentou e continua a servir A Rocha em caráter voluntário.
Depois de trabalhar como professor de inglês no Christ’s Hospital, e depois como clérigo anglicano perto de Liverpool, Reino Unido, Peter e sua esposa Miranda mudaram-se para Portugal em 1983 para estabelecer e dirigir o primeiro centro d’A Rocha de estudo de campo e observatório de aves. Em 1995, o trabalho foi entregue à liderança nacional e eles se mudaram para a França onde, juntamente com colegas nacionais, supervisionaram o estabelecimento de dois outros centros enquanto viajavam para financiar o crescente movimento de cristãos ativos na conservação da natureza. Desde 2010, Peter e Miranda estão sediados no Reino Unido.
A história de A Rocha é contada nos livros de Peter: A Rocha: Uma comunidade evangélica lutando pela conservação do meio ambiente (ABU Editora, 2001), e Kingfisher’s Fire (Monarch, 2008).
O livro Keeping Faith in Fundraising (“Mantendo a fé na coleta de fundos”, Eerdmans, 2017), escrito com Rod Wilson, levanta questões sobre a natureza da filantropia e da coleta de fundos na cultura contemporânea. A angariação de fundos tem sido um elemento essencial da vida de ambos os autores, e por isso eles refletem, com base em sua própria experiência em ambos os lados do Atlântico, sobre como os cristãos podem coletar fundos com integridade.
Peter falando em inglês na sessão “Conexões: Espiritualidade e Conservação” dia 5 de setembro no Congresso Mundial de Conservação da IUCN, Havaí 2016.
Do que você mais gosta?
Eu acho que eu tenho o melhor emprego do mundo, porque eu tenho a oportunidade de conhecer inúmeras pessoas extraordinárias. Também é um privilégio poder dar frequentes palestras sobre a visão cristã em relação à preservação do meio ambiente a muitas pessoas com experiências variadas.
Você tem focado num grupo especial atualmente?
Eu me encontro com empresários, investidores e líderes de preservação, tentando desenvolver formas de criar empregos e riqueza e melhorar o meio ambiente sem explorá-lo em excesso. No combate à pobreza, os modelos empresariais estão começando a diminuir a ênfase em filantropia, mas como conservacionistas, nós estamos apenas começando a explorar novas e promissoras ideias.
Quando você pensa nas últimas três décadas e na forma como A Rocha começou como um centro de estudo pequeno e cresceu imensamente, o que mais o surpreende?
A forma com que a nossa visão original de cristãos cuidando da criação se espalhou em vários níveis da sociedade e em tantas culturas. Por exemplo, numa visita à Rocha Quênia no início de 2015, eu conversei com um ministro de governo, que é um cristão sincero, sobre as escolhas que eles precisam tomar em relação à produção de energia futura desse país. Na mesma semana, Miranda e eu tínhamos passado um dia com um colega de A Rocha Quênia, que mora a 15 quilômetros de qualquer fonte de água ou eletricidade e que compõe maravilhosos hinos na sua língua materna sobre a necessidade de se cuidar do mundo que Deus criou.
Eu não poderia fazer o meu trabalho sem…
Esperança cristã. Apesar de toda a devastação ambiental que eu vi, eu acredito que Deus ama esse mundo, e que ele vai inspirar grandes coisas em um futuro próximo e vai restaurar tudo no final.